Era pra ser mais uma visita à livraria predileta, onde eu escolheria alguns livros para fazer as vezes de contadora de estória para meus netos e tomaria um café. Mas algo nessa bela escada da Livraria Cultura me fez fazer um paralelo com minha vida nos últimos tempos. Cada degrau grafado com o nome de uma obra e seu autor me lembrou o passo a passo que tenho dado, em busca de uma vida plena. O primeiro, condicionamento físico, valendo-me de exercícios diários para melhorar a função cardiorespiratória e ganhar músculos flexíveis e fortes o suficiente para acompanhar o ritmo dos meus netos e também, claro, dar mais longevidade à morada da minha alma. O segundo, a mudança gradual e contínua do hábito alimentar, privilegiando produtos sem agrotóxicos, dieta com menos carboidratos e água, muita água. O terceiro e o mais difícil, o exercício do autoconhecimento e a busca por estabelecer relações empáticas e conexão com as pessoas, nos seus mais distintos modos de pensar, agir e sentir. Por fim, vi ali a minha determinação por superar os desafios como autora e produzir textos e livros que sejam lidos por um número crescente de leitores, a razão de ser da arte literária.
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