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  • Foto do escritorIêda Lima

90 anos do tio Oscar


Nascido em 15 de agosto de 1934, ele é filho dos sertanejos Francisco Adelino Irmão (26/10/1896 – 30/03/1980), da zona rural de Pombal/PB, e Alice Maria de Lima (20/05/1900 – 30/11/1995), de São Francisco/PB; e neto de Adelino Cardozo de Mello e Carolina Maria da Soledade, por parte de pai; e de Salustiano Januário Pereira e Maria Clementina de Lima, por parte de mãe.

Seus irmãos mais velhos Otávio (meu pai), Otaviano, Hozana, Otacílio, Maria Alice e Julita nasceram em Olivedos. Ele e Iracema nasceram no sítio Lagoa dos Canários, já em Campina Grande, ali onde se situa o Complexo Esportivo Plínio Lemos, o antigo estádio municipal. A mais nova, Iracy, nasceu na rua Campos Sales. Somou-se à lista dos irmãos a filha de escravos Inês Maria da Conceição, falecida aos 104 anos, em 2023. Julita, ele, Iracema e Iracy seguem nos dando a alegria de seguirem sua missão terrena, transmitindo o legado dos antecedentes.

Caçar e pescar eram seus hobbies, por meio do qual fez grandes amigos, incluindo meu pai Otávio, que o apelidaram de Barra Branca.

Seus companheiros de caçada e pescaria foram Ary Rodrigues, os seus irmãos Otávio, Otaviano e Otacílio; o empresário José Cabral; os serralheiros José e Deda Damião; os comerciantes Gil e Nelson Suassuna; o radialista e compositor Rosil Cavalcanti; o industrial José Miguel de Mendonça; o marceneiro Wandick Vieira; Henrique, o português; e José Rufino, o cozinheiro das turmas de caçada de arremedo, caçada grossa e pescaria. Os únicos vivos dessa turma toda são o Rufino, que tem mais de 100 anos, e meu tio Oscar, quem me deu uma vez seu valioso depoimento sobre suas memórias com esse grupo.

Na companhia desses apaixonados pela caça, eles desbravavam os sertões nordestinos e nortistas em busca de “caça grossa”, como costumavam nominar caçadas desportivas, que exigiam muita paciência nas longas esperas e coragem para enfrentar adversidades.

       Tia Marlene, sua esposa, tem sido o apoio afetivo e logístico, desde o tempo que eu ainda estava na barriga de minha mãe, para que tio Oscar pudesse exercer suas atividades profissionais e suas viagens como pescador e caçador.

       Quando criança e jovem não tive muito contato com os primos Gustavo, Andréa, Felipe e Adriana, os filhos de tio Oscar e tia Marlene. Mas eu sempre soube do suporte que tio Oscar era para meu pai, como irmão querido e amigo.

       Apesar da distância, que o destino escolheu para mim, tio Oscar sempre teve um lugar especial no meu coração, merecedor de minha gratidão por tudo.

                Viva tio Oscar, nos seus 90 anos!

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