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QUEM É IÊDA LIMA?
Iêda Lima nasceu em 08 de julho de 1948 em Campina Grande, Paraíba. Filha de Otávio Adelino de Lima e de Luzia de Oliveira Lima, é divorciada e mãe de cinco filhos e avó de 10 netos.
Estudou no Externato São José, Colégio Diocesano Pio XI e Colégio Estadual da Prata, em Campina Grande. Neste, fez o ensino médio, em curso noturno. Simultaneamente, trabalhou como professora, em uma escola municipal, e depois no Convento Seráfico Santo Antônio Ipuarana, em Lagoa Seca.
Foi membro da Juventude Estudantil Católica (JEC) nos anos 60, onde despertou para um mundo novo da filosofia, das artes, da escrita e da política.
Aos 18 anos migrou para Recife, em busca de oportunidade de emprego e condição para continuar estudando. Ali, trabalhou como professora dos primeiros anos do ensino fundamental e como auxiliar de escritório, no SENAC. Enquanto fazia o curso de História, em turno noturno, na Universidade Católica de Pernambuco, aderiu ao movimento de resistência estudantil à ditadura militar, estimulada pela elevada consciência política dos pernambucanos.
Presa em outubro de 1969, passou dois meses em cativeiro nas instalações do DOPS, tendo sido obrigada a deixar Recife para trás, para salvar a sua vida e a da sua filha, pois estava grávida. Procurou por asilo político no Chile, junto com seu marido e a filhinha.
Com o Golpe Militar, em setembro de 1973, que derrubou o presidente chileno Salvador Allende, Iêda foi obrigada a passar por um exílio dentro de um exílio. Refugiou-se com marido e a filha na Embaixada do Panamá. De lá, seguiram para a Alemanha.
Após quase noves anos longe da família, dos amigos e da sua terra, Iêda retornou para o Brasil, em novembro de 1979, com a aprovação da Lei da Anistia. Depois de passar por Fortaleza, Brasília, Campinas e São Paulo, reside em Brasília, desde novembro de 2020.
Iêda Lima é formada em Economia de Transportes, pela Escola Superior de Transportes e Comunicações de Dresden, na Alemanha; Mestre pela Universidade Federal da Paraíba/Campina Grande; e Doutora pela USP de São Carlos, em Engenharia de Transportes.
Em sua trajetória profissional, foi Secretária de Transportes de Fortaleza, Diretora de Transportes Urbanos da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, Diretora Executiva da Agência Metropolitana de Campinas, dentre outros cargos exercidos durante a sua trajetória profissional, que incluiu AUMEF e SUTERCE, em Fortaleza, e IPEA, em Brasília. Foi Coordenadora Geral do Prêmio ANTP de Qualidade, da Associação Nacional dos Transportes Públicos.
Desde sua aposentadoria, em junho de 2014, dedica-se a escrever.
Iêda Lima é autora do livro técnico “O novo e o velho na gestão da qualidade do transporte urbano” Bauru: EDIPRO, 1996; da autobiografia “Um olhar no retrovisor e outro na estrada” Bauru: LITERANDO & AFINS, 2017; do romance “Ruído do Silêncio” Campina Grande: Editora Leve (agora Plural Editorial), 2019; e de vários artigos e crônicas, publicados em revistas técnicas e veículos de comunicação impressos ou digitais.
Em 04 de outubro de 2022, Iêda Maria de Oliveira Lima, foi eleita para ocupar a Cadeira nº 34, da Academia de Letras de Campina Grande (ALCG), que tem como patrono o teatrólogo paraibano Vicente de Paulo de Holanda Pontes, mais conhecido como Paulo Pontes, e teve como primeira ocupante a Professora paraibana Josefa Dorziat Quirino Barbosa, carinhosamente chamada de Mestra Dorziat.
CONTATO
MINHA HISTÓRIA EM UM LIVRO
Depois de minha volta ao Brasil, após morar 10 anos em exílio, muitos me perguntavam sobre minha trajetória. Por anos evitei olhar para trás por saber que me encontraria com momentos muito dolorosos de minha vida, porém, vendo que meus filhos e netos poderiam ganhar com essa história contada e curada, sentei e escrevi.
O livro "Um Olhar no Retrovisor e Outro na Estrada" foi lançado junto com a comemoração de meus 70 anos de vida.
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